UBI VERITAS?

DEPOIS DE MUITO TEMPO, O CAJAP RALANÇA NOVAMENTE O "UBI VERITAS?" 

Este é o Ubi Veritas? Foi fundado em 1996, pela então gestão do Cajap, encabeçada pelo seu presidente, e hoje professor de Filosofia, André Peixoto. Decidimos relançá-lo e continuar sua tiragem, não apenas para servir como canal de comunicação das ações do Cajap, mas, e fundamentalmente, como meio de diálogo e expressão do corpo acadêmico e catedrático da Universidade. Aqui publicaremos informações, resumos de artigos acadêmicos, textos filosóficos e questões pertinentes; respeitando, sempre, o espírito que moveu seus fundadores: O livre pensamento dos acadêmicos de Direito da Tuiuti. O CA existe para isso, ser o elemento concentrador do diálogo. Um grupo isolado não faz o Cajap, o Cajap somos todos nós. Essa competência não se distingue do esforço mútuo em fortalecer a opinião do jornal. Em princípio, implica compreender o próprio perfil acadêmico, construir um repertório coletivo, dialogar com a Ciência do Direito, de modo a ampliar as páginas do jornal e torná-las o reflexo de um pensamento. Foi assim na década de 1960, com a imprensa sindical estudantil da MNEF (Mutuelle Nationale des Étudiants de France), na França, com os dossies que retratavam as condições

estudantis das universidades francesas e em 1964 com Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron no livro Héritiers, que indicou, àquele país, as inúmeras desigualdades sociais reproduzidas dentro das escolas. No Brasil é diferente, estudar não é direito, é privilégio - a universidade não reproduz, expressa a desigualdade. E o movimento estudantil, organizado e independente, parece mais inclinado a fazer militância partidária, que a traçar um verdadeiro perfil do estudante universitário brasileiro. É interessante que se trabalhe aspectos que nos levem a saber quem são os estudantes universitários. Sua condição de saúde, cultura, lazer, segurança, as reivindicações reais da categoria.

Documentos concretos, dossiês confiáveis, bases para políticas públicas. Um trabalho de escopo estatístico, sociológico e de grande relevância histórica. É o que se espera, a busca por dados reais, o debate perante fatos concretos e a ação de efeito prático. Ubi Veritas?